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Delegado acredita que o corpo da criança foi 'plantado' no pula-pula

O delegado Carlos Alberto Veloso Lopes, que assumiu nesta terça-feira (03) o caso do garoto de três anos, encontrado morto dentro de um pula-pula inlfável, não acredita na hipótese de acidente.

“Tudo indica que essa criança foi plantada lá dentro [do pula-pula inflável]. As informações iniciais apontam que houve abandono de incapaz”, disse o delegado em entrevista.

A polícia já teve acesso a um laudo preliminar do Instituto de Medicina Legal (IML), e segundo o laudo a causa da morte foi uma pancada na cabeça e não asfixia.

A dona do brinquedo, Maria Nazaré Bezerra, de 50 anos, e também parentes da criança, foram ouvidos na manhã desta terça-feira (03). Segundo o delegado Carlos Alberto, "A perícia cadavérica foi esclarecedora porque até então a culpa recaía sobre a proprietária do brinquedo". Segundo o delegado, não havia como passar despercebido uma criança dentro de um brinquedo pequeno, um quadrado inflável de 4x4 metros, que era desinflado no final do dia e coberto por uma lona grossa.

A teoria inicial era de que a criança tivesse morrido sufocada, mas “Ninguém vai sofrer um traumatismo craniano dentro de um brinquedo de plástico, de borracha”, pondera o policial. No entanto, diz o delegado, "A história que chegou pra mim foi que a mãe deixou a criança sozinha e foi beber".

Infelizmente, durante um protesto de moradores, o brinquedo foi queimado depois que o corpo foi encontrado. Segundo o delegado, com a destruição do brinquedo também foram eliminadas possíveis impressões digitais ou outras evidências que talvez pudessem esclarecer os fatos.

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Gilberto Silva

Formado em Administração de Empresas

Editor do Divulga no Portal

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