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Motorista de Uber presta queixa contra passageira após ser acusado de tentar dopá-la

Após ter seu nome difamado nas redes sociais por uma passageira, o motorista de Uber, Ítalo Vinicius, de 28 anos, prestou uma queixa contra a cliente na Delegacia de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

O seu nome foi difamado após a passageira tirar um print de seu perfil no aplicativo do Uber e ter postado na internet que teria "ficado tonta, enjoada e perder os sentidos" após o motorista mexer no ar-condicionado do carro durante a viagem.

Na postagem da cliente no Instagram, ela relata: "Acabei de pegar esse Uber voltando da faculdade. Chegando na Via Mangue, ele aumentou o ar e começou a mexer em alguma coisa. Eu comecei a ficar enjoada, tonta e perder os sentidos. A sorte é que fui rápida e pedi para parar o carro, no meio da via mesmo, sem ter lugar pra pedestre. Ele parou sem questionar e saiu rápido. Tenham cuidado. Era ced, ele tem boa avaliação e um tempo de Uber". O texto que foi acompanhado da foto foi compartilhado por vários perfis que acabaram fazendo um alerta contra o motorista.

Porém, Ítalo Vinicius, que também é estudante de ducação física, alega que na sexta-feira ele estava indo na casa de um cliente no bairro de Candeias, Zona Sul de Recife, quando ligou o Uber e recebeu a solicitação de viagem. "Recebi uma corrida pra faculdade Católica. Cheguei lá às 10h30 da manhã. Ela entrou no carro e botou o fone de ouvido. Na altura da Via Mangue ela pediu: "pode parar o carro aqui por favor?". Ela desceu e pediu pra cancelar a viagem. Eu fui embora. Quando olhei pra trás, ela estava andando na lateral da pista. Até comentei isso com outro passageiro que peguei em seguida."

Na Delegacia de Boa Viagem, a passageira prestou queixa ainda na sexta-feira. O motorista também prestou queixa após ser avisado por parentes sobre a repercursão da postagem que já viralizava após 2 horas depois do ocorrido. "A Uber não me desligou, mas não estou trabalhando mais. Não me sinto seguro e não fico mais a vontade", conclui o rapaz.

Ainda segundo o motorista, ao prestar depoimento, ele teria solicitado a realização de uma perícia em seu carro. "Eu não usei nada nem mexi em nada durante a viagem. Não mexi no ar-condicionado, que estava no três. Pedi uma perícia no meu carro ou algum exame em mim ou nela na delegacia, mas não o fizeram. O prejuízo é a minha imagem", completou o rapaz.
A passageira foi procurada por meio das redes sociais para comentar o ocorrido, mas não respondeu.

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Gilberto Silva

Formado em Administração de Empresas

Editor do Divulga no Portal

Focado no uso do CMS Joomla